domingo, 20 de dezembro de 2009

Deus entre nós



  O supermercado está lotado. Esses clientes deixaram para fazer as compras  na última hora. Alguns se acham nessa situação porque são do tipo que protela tudo. Outros, porém, não puderam adiantar nada porque só agora receberam o 13º salário.
  Pela tradição, o Natal é união, é amor, é paz. Contudo, fomos longe demias com as comemorações. Essa época virou ostentação, luxo, excesso de comida e de bebida, endividamento no cartão de crédito e no crediário.
  Assustados, alguns resolveram fugir disso. "É só uma data comercial", dizem. "Jesus nem nasceu no dia 25 de dezembro.É tudo baboseira."
  Mas, afinal, qual é o significado do Natal?
  Vamos viajar no tempo. Vamos visualizar o nascimento de Cristo e destacar dois tipos de pessoas que foram prestar uma homenagem ao recém-nascido.
 Não se sabem quantos magos eram. O tipo de presente, porém, conhecemos. Levaram ouro, incenso e mirra. E o Rei dos reis acabara de nascer de fato. A estrela de Belém realmetne apontava o caminho certo. Era uma manjedoura. Um lugarzinho dos mais humildes.
 Ali perto, viviam alguns pastores. De repente, um anjo lhes anunciou que o Salvador nascera em Belém. Esses homens simples e sem nenhuma instrução receberam a notícia diretamente de Deus.
 O personagem prioncipal daquela noite, tanto para os reis quanto para os pastores, era Jesus. Não era a festa; nem os presentes. Era Jesus!! 
 O fato de Cristo nascer naquele lugar não significava que a pobreza deveria ser exaltada. Os pais do menino aceitaram os presentes majestosos dos magos com o mesmo respeito que receveram os pastores de mãos vazias. A cena tão significativa aponatava na direção da simplicidade e da   sinceridade.
  A vinda do Salvador ao mundo harmonizava os extremos que tanto nos deixam indignados.
  Com Jesus, tornou-se possível unir num mesmo festejo os reis e os pastores.
  Em Cristo, o ouro é um presente compatível com uma manjedoura.
  Para o Salvador, o que conta é o coração - e não as posses - de quem lhe presta homenagem. Assim, o pobre é acolhido com amor. E o rico não é desprezado por causa das facilidades que sua riqueza lhe proporciona.
  Voltemos aos nossos dias. O que nos falta, não só no Natal, mas em nosso viver diário?
  Não temos prezado a simplicidade. Criticamos o rico, mas não nos aproximamos dos necessitados. Temos nos afastado da grande alegria que é poder reverenciar o Rei dos reis por meio dos nossos pensamentos, sentimentos, atitudes, ações.
  Então, que tal se aproveitássemos o Verdadeiro Natal?
  Que tal se nos ajuntássemos para acolher o Rei?
  Permita que a estrela de Belém brilhe intensamente em seu viver. A única coisa que você terá de fazer para reverenciar o Rei é segui-la. Ela o levará ao menino.
  Deixe que Ele nasça em seu coração.
  "O anjo, porém, lhes disse: Não temais; eis que vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor." (Lc 2.10,11)

                                                                                    Extraído da revista "Mensagem da Cruz".

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